quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Secretária das Mulheres vai acompanhar caso de agente morta em Passo Fundo


Se vc cre na paz, siga o exemplo da heroína que se foi... denuncie! GN

Da Redação
Silvia era responsável pela pacificação da região onde morava e foi morta quando tentava evitar uma violência./Foto: Divulgação SPM
Ex-agente comunitária de Saúde, mãe de cinco filhos e liderança comunitária no Bairro Jaboticabal em Passo Fundo (RS), Silvia Aparecida Miranda (37 anos) foi assassinada pelo seu genro, quando tentava impedir agressão à sua filha na última quinta-feira (25). A notícia ganhou repercussão ao longo do final de semana e nesta segunda-feira (29) a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul emitiu nota de pesar diante do assassinato, “de evidente exposição da cruel violência machista que vitima as mulheres gaúchas”.
Silvia Aparecida atuava com destaque no projeto RS na Paz, do governo gaúcho, responsável por mediar conflitos na comunidade e propagar a cultura de paz na região vulnerável à violência onde morava. Foi dela que partiu o ofício para implantação do projeto em Passo Fundo, durante a 19º interiorização de governo.
“Diante do triste ocorrido, a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres do RS lamenta profundamente o assassinato de Silvia Aparecida de Miranda e queremos, aqui, lembrá-la como uma mulher de fibra, coragem, comprometida com a luta pela autonomia das mulheres; uma mulher inquieta e indignada perante qualquer tipo de preconceito e uma batalhadora contra todas as formas de violência que atingem as mulheres. A SPM/RS, neste momento de dor, manifesta apoio incondicional a sua família e todas as Mulheres da Paz de Passo Fundo, incansáveis na batalha contra a criminalidade em suas comunidades, que lutam por uma vida de paz, que se dedicam a construir uma vida melhor para todos e todas”, diz a nota assinada pela titular da SSPM, Márcia Santana.
Na nota, a secretária pede justiça no caso de Silvia e estende o pedido ao combate a outras violências que atingem mulheres gaúchas. “Iremos acompanhar com rigor os inquéritos até a responsabilização dos agressores e/ou assassinos. Continuaremos intensificando as ações de enfrentamento à violência para que essa situação de insegurança em que vivem as mulheres seja combatida. Queremos expandir, fortalecer e qualificar nossos serviços na busca de um estado mais humano, mais igual e livre da violência contra as mulheres”.

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