quarta-feira, 17 de abril de 2013

Falcão Negro




Falcão Negro

Nem todos os aventureiros que combatiam o nacional-socialismo eram mascarados. O Falcão Negro, da editora Quality era um herói do gênero guerra/militar. Esse intrépido aviador (durante uma mesa redonda na Convenção de Quadrinhos de San Diego, em 1999, Will Eisner esclareceu que a série foi criada por ele, Chuck Cuidera e Bob Powell) liderava outros seis pilotos (os Falcões), de diferentes nacionalidades: Olaf (da Normandia), Hendrickson (Holanda), Estanislau (Polônia), André (França), Chuck (americano do Texas) e Chop-Chop (China). Este último, um chinês engraçado, no início era apenas o cozinheiro do grupo, mas, tempos depois, foi “promovido” a piloto. E o próprio Falcão Negro sofreu uma mudança: nas primeiras histórias era polonês chamado Janos Prohaska, depois virou americano chamado Bart Hawk (no número 242 da revista “Blackhawk”) possivelmente para ficar de acordo com o clima patriótico das histórias. No livro de Jim Steranko, “History of Comics”, Cuidera recordou que Powell sugeriu que o protagonista fosse polonês, uma vez que a invasão da Polônia ainda estava nas manchetes.

Em 1952 foi transformado em seriado da Columbia, “O Falcão Negro” (“Blackhawk”), para muitos um dos melhores “serials” sobre heróis aviadores. Kirk Alyn (o “Superman” da época) fazia o papel principal, que combatia Laska, a bela sabotadora vivida por Carol Forman.

- Antônio Luiz Ribeiro 

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