quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Poesia de Anna an

Hey, você aí!
Você aí que continua parado. Que julga os mascarados.
Que chama de baderneiros todos os que subvertem a ordem.

Subversivos? Sim. Sempre.
Subverteremos até o fim da tirania que nos assola.
Subverteremos até o fim do Império que nos escraviza dia após dia.
Baderneiros? Sim. Sempre.
Faremos da baderna a nossa voz.

E saberão aqueles que nos desrespeitam do nascimento à morte que...
Por cada paciente a esperar na fila do hospital, queimaremos quantas lixeiras forem necessárias.
Por cada imposto pago a fim de enriquecer ditadores, picharemos a revolta.
Por cada pessoa morta no morro pela polícia, quebraremos todas as vidraças possíveis.

Vandalismo de verdade não se vê na TV.
Vandalismo de verdade a gente sente todos os dias, não vê?
A alforria contemplou a poucos.

Hey, você aí!
Você aí que continua parado. Que julga os mascarados.
Enquanto você trabalha pra sobreviver.
Enquanto você é escravo do poder.
Nós badernamos por você.


  • Ceroni Cunha olha, cada um tem sua razões... acho que nem todos que badernam, badernam com motivos tão nobres... como também penso que a alforria é um grande embuste. Explico: Antigamente, os negros eram escravos vindos de um país distante, hoje somos todos escravos. os negros trabalhavam por condições minimas de vida, os brancos trabalhavam e cobravam razoavelmente bem por isso. Quando os negros foram alforreados, saíram para o mercado de trabalho cobrando bem pouco por seus serviços. Logo, para ter trabalho, os brancos também tiveram que baixar seus preços ... logo, todos viraram escravos, cobrando pouco e ganhando somente o básico para sobreviver. Isto se chama salário minimo... e a carteira de trabalho se chama: Carta de propriedade... onde está a alforria? hoje somos todos escravos do mesmo senhor, trabalhando unica exclusivamente por sobrevivencia... Afinal, qual a diferença entre ser empresário e senhor de escravos?

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